Se os fundos de rochas ou recifes são obviamente mais perigosos de surfar do que ondas quebrando em fundos arenosos, eles geralmente são de melhor qualidade.
E se você for viajar para a Indonésia, 99% das ondas que você vai surfar vão quebrar no recife. É por isso que neste artigo vamos lhe dar 7 dicas para reduzir o risco de se machucar ao surfar no fundo da rocha.

2. Aprenda a cair
Quanto menos água houver e quanto mais agressivo for o fundo, mais importante será cair bem. Você pode esquecer de pular da prancha com os dois pés primeiro. O objetivo NÃO é atingir o fundo, e para isso existem algumas técnicas:
- Coloque-se no modo estrela ou em uma bola protegendo sua cabeça quando você cair
- Se você ver que a onda fecha, sai por cima. Suba até a borda da onda e pule atrás dela. Quando a onda fecha, ela atinge sua potência máxima e muitas vezes significa que há pouca água. Então é melhor esquecer essa última giro ou floater que está olhando nos seus olhos.
- Se a onda se fechar e você não conseguir ultrapassá-la devido ao tamanho ou tempo, atravesse a parede da onda. Tente fazê-lo na área de menor energia da onda, ou seja, o mais distante dentro do tubo.
3. Escolha a melhor hora para entrar
De acordo com as marés, a morfologia das ondas costuma mudar, quanto menos água mais força. Tenha paciência, escolha a melhor época da maré, dependendo do seu nível, para praticar surf.


4. Proteja seus pés
Se você achar necessário depois de observar a onda, proteja seus pés. Você tem duas soluções:
- Use botas de neoprene. Vai facilitar a sua entrada e saída, e se tocar no fundo com os pés estará protegido.
- Use botas de neoprene removíveis. Por mais finas que sejam as botas, é sempre mais confortável surfar descalço. Meias removíveis, como a bota Rip Curl Pocket Reef, protegem seus pés enquanto você entra e sai, que é quando você mais precisa. Quando você surfa, você os coloca no bolso e surfa descalço.
5. Proteja suas costas
Em caso de Wipe out, geralmente é a parte de trás que toca o recife. Quanto mais grossa for a lycra, o top de neoprene ou o short que você usar, mais protegido você estará.


6. Aprenda a andar num recife
Ande devagar, sem pressa, apoie suavemente os pés. O fundo não é plano, pode haver buracos, você pode pisar em coral vivo que vai quebrar com o seu peso.
7. Ten a mano un kit de primeros auxilios
Todas essas dicas são ótimas, reduzem o risco, mas no final, sempre nos machucamos. É importante desinfetar bem os cortes. Sempre tenha com você:
- Desinfetantes. Aqueles em creme são muito confortáveis
- Steri-strip em caso de cortes mais profundos ou mais longos
- Antibióticos contra infecções como a amoxilicina. Em muitos países, você pode comprar este tipo de medicamento sem receita médica. Se você observar sintomas de infecção, inflamação ou fluido branco e não tiver um médico disponível, tome 7 dias de antibióticos. Nos trópicos, os cortes infeccionam facilmente e, se você deixar que infeccionem, pode complicar muito as coisas.
Alguns surfistas vão ainda mais longe, tendo agulhas e fios para se recozer ou cola Loctite para colar os cortes e surfar no dia seguinte. São técnicas um pouco radicais, pessoalmente prefiro a opção de ter seguro de viagem e ir ao hospital quando é mais sério.
Também é importante saber o seu nível e não se envolver se você não tiver o nível. Algumas ondas, como SuperSucks, Padang-Padang, Desert Point exigem muito nível e ao mesmo tempo são muito perigosas, por mais bonitas que pareçam da costa. Você tem que aceitar a seleção natural que opera e reconhecer que você não tem o nível quando não o tem, a menos que seja Kamikaze!

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Sebas
Sebas é o criador apaixonado e fundador da Mundo-Surf, um espaço dedicado a quem vive e respira o surf. Com uma profunda conexão com o oceano e uma paixão desmedida por cada onda, Sebas transformou seu amor pelo surf em uma missão: compartilhar, inspirar e educar a comunidade.
Além de ser um ávido surfista, Sebas é especialista na fabricação de pranchas de surf, uma arte que combina técnica e criatividade. Em seu blog, ele não só oferece guias, análises e conselhos, mas também transmite sua experiência na criação de pranchas, ajudando outros a entender o processo por trás de cada design e material. Na Mundo-Surf, Sebas nos convida a todos a descobrir o surf em sua máxima expressão, desde o equipamento adequado até a fabricação personalizada de pranchas.